Foi já este ano que descobri o projecto de que vos vou falar nas próximas linhas. Não foi preciso muito para ficar contagiado pela sonoridade destes rapazes. Há projectos assim, que entram e se acomodam de imediato no nosso corpo, sem pedir licença. E ainda bem.A história começa ninguém sabe muito bem onde, no entanto, Agosto de 2008 é a data em que as coisas começam a ser alguma coisa, em que as pessoas se juntam, por acaso, para formar aquele que é um dos mais interessantes novos projectos nacionais.
Eles chamam-se ZooTEK e são um quarteto (fantástico) de Lisboa - Mig na bateria, Pedro na guitarra, Elmano no baixo e Jorge na voz - que praticam um rock matemático ao qual eles próprios rotulam de Cubist Rock, sendo precisamente esse o nome que deram ao primeiro registo da banda, o EP de estreia editado em 2009, e o verdadeiro causador do contágio. São apenas quatro temas, mas quatro “pilares do seu manifesto artísitico” e eu diria mais, são quatro bombas direccionadas ao nosso coração, prontas a rebentar e a alterar o ritmo compassado do mesmo.
“Nós fazemos parte de um grupo grande de pessoas que anseiam por algo diferente o suficiente para as fazer parar e prestar atenção. Estamos apaixonados por esta banda e é pura coincidência fazermos parte dela” – ZooTEK.
Fica a ideia de quererem fazer algo novo, inovador, e que vá contra as leis do rock. Tudo aquilo que sabem sobre rock, esqueçam. Agora é tempo de ZooTEK.
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