Somos pequenos casulos com informação litigiosa e confusa. Queremos coisas simples. Queremos um sorriso e uma lembrança de eternos momentos que não são mais que momentos. A memória há-de ir, um dia, embora, nunca mais seremos falados ou lembrados, carregados de vontade ou não. Não há tragicidade que se confunda aqui, apenas relatos de esperança. Este ano vamos fazer o que sempre quisemos, e nada nos há-de demover.
Conhecem-se algumas pessoas que nos fazem acreditar na boa vontade, o problema prende-se sempre com o excesso de informação. Damos por nós a pensar no que de mal alguém é ou tem mas o mais flagrante é fazermos esse exercício sobre nós mesmos. Há uma criação qualquer aqui, qualquer coisa a nascer dentro do mundo aclamado para acabar. Não perder ou deixar partir a sombra que fazemos ao sol é suficiente para continuarmos. Falar de impropérios e banalidades sempre foi o género do fácil que assim o diz. Ok, não há mais códigos. Fala-se de que não há mais nada novo, mais nada que nos agarre a uma que seja simplesmente boa para nós – mas onde ficou a convicção? Onde ficaram os anos de contemplação de espaços só nossos? Os ouvidos inchados e a doer, o fumo sem parar e o liquido que sempre nos fez sorrir? Parece fácil não parece? Recusar a confortável noção de que assim lá iremos mas arriscar na mesma no sonho de criança. Acredite-se ou não, codificado ou não, aqui está o meu desejo. Hoje não desisto, e espero pensar assim todos os dias da minha vida.
Conhecem-se algumas pessoas que nos fazem acreditar na boa vontade, o problema prende-se sempre com o excesso de informação. Damos por nós a pensar no que de mal alguém é ou tem mas o mais flagrante é fazermos esse exercício sobre nós mesmos. Há uma criação qualquer aqui, qualquer coisa a nascer dentro do mundo aclamado para acabar. Não perder ou deixar partir a sombra que fazemos ao sol é suficiente para continuarmos. Falar de impropérios e banalidades sempre foi o género do fácil que assim o diz. Ok, não há mais códigos. Fala-se de que não há mais nada novo, mais nada que nos agarre a uma que seja simplesmente boa para nós – mas onde ficou a convicção? Onde ficaram os anos de contemplação de espaços só nossos? Os ouvidos inchados e a doer, o fumo sem parar e o liquido que sempre nos fez sorrir? Parece fácil não parece? Recusar a confortável noção de que assim lá iremos mas arriscar na mesma no sonho de criança. Acredite-se ou não, codificado ou não, aqui está o meu desejo. Hoje não desisto, e espero pensar assim todos os dias da minha vida.
Texto: Davide Lobão
email: davidelobao@hotmail.com
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