O Sr. Tozé Brito, disse à dias que, e passo a citar, “roubar uma música é igual a roubar um carro”. Quantos carros já roubou hoje Sr. Tozé?
Para quem não sabe o senhor acima referido faz parte da administração da “legal” Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), sociedade que deveria representar e proteger os autores nacionais. No entanto, apenas cobram quantias exageradas a tudo o que produz som, dinheiro esse que parece desaparecer no ar, e não retorna para onde deveria, ou seja, para os autores nacionais. É um ciclo vicioso e que favorece, como é obvio, quem menos precisa. Para nos situarmos, estamos em Portugal.
Mas, felizmente, nem todos os portugueses são assim. Há pessoas que trabalham bem, com dedicação e amor à camisola. Como sempre, e infelizmente, neste país isso não chega e nunca é dado o devido valor. Um exemplo, entre vários, do que estou a falar, é a promotora amplificasom, que ao longo mais de dois anos tem produzido excelentes eventos em todo o país, com maior incidência na cidade do Porto. No entanto, por causa da dita SPA, a amplificasom terá de repensar a sua actividade. Quem fica a perder, mesmo que digam o contrário, é a MÚSICA. Mas sobre eles o melhor é irem aqui, e fiquem a conhecer um pouco melhor estes (grandes) senhores.
Infelizmente, já não só os músicos se queixam. Os cineastas também começam a levantar a voz: “os direitos de autor já cobrados e ainda não pagos (...) atingem o montante de 41,2 milhões de euros”. Notícia no público
Sinceramente, acho que é mais do que altura de alguém fazer algo. Apesar de desde miúdo gostar de palhaços, não gosto de palhaçadas deste género. É altura de dar valor a quem o merece. É altura de deixar crescer culturalmente este nosso pequeno país. E não vai ser uma sociedade de actividades duvidosas que me, nos vai fazer parar.
Por tudo isto está a circular na internet uma petição. Podem a ler aqui, e se concordarem assinem! Eu já assinei.
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