Os Anti-Clockwise já não são estranhos para ninguém. Apesar de já rockarem á cerca de 11 anos, sempre que os ouço dá a sensação que estão agora a começar, tal é a energia e a paixão com que tocam cada música! "No One To Follow" é o terceiro álbum da banda, e só os mais distraídos ainda não o ouviu. Punk-rock do bom, daquele que se ouvia antigamente, pode-se agora ouvir (de novo) e durante mais 11 anos, prometem os Anti-Clockwise. O marsupilami propôs e eles aceitaram responder a algumas perguntas! Seguem-se as respectivas divertidas e sinceras, respostas!
Antes de mais, obrigado aos Anti-Clockwise, por aceitarem responder a algumas perguntas que vos queria fazer. Obrigado.
Marsupilami (M) - Os Anti-Clockwise formaram-se em 1996. Qual era o objectivo dos Anti-Clockwise nessa altura?
Anti-Clockwise (AC) - Fazer a música que gostávamos e que não víamos ninguém a fazer. Sinceramente o início da banda foi muito despreocupado pois todos nós tocávamos noutras bandas. Não sabíamos se ia durar ou não e de um momento para o outro já tínhamos um concerto marcado (o que nos fez arranjar o nome à pressa) e uma maquete gravada. Dois anos depois já todos tínhamos largado as outras bandas onde tocávamos e Anti-Clockwise era a NOSSA banda.
M - Ao fim de 11 anos, o objectivo é o mesmo?
AC - Ao fim de 11 anos o objectivo é tentarmos aguentar por mais 11.
M - Têm sentido dificuldade ao longo da vossa carreira, em divulgar o vosso trabalho? E como o têm feito?
AC - Dificuldades sempre tivemos porque a nossa música nunca fez parte de uma “cena/moda” específica e também nunca tivemos grandes padrinhos nos meios de comunicação. Ao principio era boca em boca, depois apareceu a net e começamos com os emails e as mailing lists e agora com o MySpace é a loucura total (risos) o problema é que há tanta música e tanta banda que começa a não haver público suficiente (risos) Mas pelo menos com este novo CD já conseguimos passar em algumas rádios o que antes era impossível.
M - A net tem assumido um papel extremamente importante nesse campo da divulgação. Concordam com esta afirmação?
AC - Sim claro, com a net é tudo feito no momento, é publicidade porta a porta (risos).
M - Qual a vossa opinião relativamente aos programas P2P e consequente pirataria/partilha via net que se vive hoje em dia? Na vossa opinião, poderá ajudar ou prejudicar uma banda como os Anti-Clockwise?
AC - Isso é a realidade e não se pode fugir a ela. Os mais velhos, como nós ainda podem dar algum valor ao suporte físico como o CD e o Vinil mas um puto de 15/16 anos cresceu com a Internet, o mp3, o IPod, etc. e essa é a referencia que eles têm, é assim que ouvem música. E com esta realidade, acho que está mais que na hora de baixarem os preços dos CD’s que estão ridiculamente caros.
M - Na vossa opinião, o mundo da música mudou muito nestes 11 anos?
AC - Mudou a nível de promoção/divulgação/distribuição da música. É muito mais fácil para uma banda independente mostrar o seu trabalho. O número de bandas existentes também aumentou, só não mudou a nível de estruturas para música ao vivo. Continuam poucas e más as condições que se oferecem em Portugal para tocar ao vivo.
M - "No One To Follow" é o vosso terceiro álbum de originais, o qual tem recebido boas criticas, tanto a nível nacional como internacional. Sentem-se mais acarinhados cá, ou lá fora?
AC - Sentimos-nos mais acarinhados cá em Portugal pelas nossas mães/mulheres/namoradas. Lá fora o público demonstra mais o afecto e o interesse, cá parece que têm vergonha de nos dizer na cara que somos a melhor coisa que já ouviram (risos).
M - Que falta mudar, ou que falta fazer para que haja mais condições no nosso país, quer na música (se acham que falta alguma coisa), quer em tudo o resto?
AC - Falta mais seriedade, humildade e incentivos. Faltam estruturas de base e muita qualidade. Neste país as aparências são muitas e o miolo é pouco.
M - Quais os objectivos do momento dos Anti-Clockwise? Que podemos esperar dos mais de vocês?
AC - Dar concertos cá até final do verão e depois tocar na Europa.
M - Para terminar, gostam de francesinhas? (risos)
AC - Francesinhas, inglesinhas, alemãzinhas, portuguesinhas, tudo marcha (risos) quanto ao excelente prato do Porto, é a oitava maravilha do mundo!
Curiosidades:
M - Porquê o nome Anti-Clockwise?
AC - O nome foi arranjado à pressa porque tínhamos um concerto marcado. Apesar de nunca termos gostado do nome, nunca nos demos ao trabalho de o mudar (preguiça) e assim ficou. Anti-Clockwise é andar no sentido contrário ao estabelecido e damos autorização para as pessoas aplicarem onde bem entenderem (risos).
M - A formação foi sempre a mesma desde o início?
AC - Não, ao princípio éramos um trio, eu (Pedro) na voz e guitarra, o João Brr no baixo e o Rui Kilito na bateria. Em 97 o Rui saiu e entrou o Hugo para a bateria e em 2004 entrou o Pica para segunda guitarra e passamos a quarteto.
M - Influências?
AC - A História do Rock.
M - Um concerto marcante para os Anti-Clockwise?
AC - Quase todos os concertos foram marcantes porque tocar ao vivo é aquilo que mais gostamos, mas para escolher só um talvez o de Londres por todo o significado que teve tocar naquela cidade e toda a loucura que houve antes, durante e depois do concerto.
Marsupilami (M) - Os Anti-Clockwise formaram-se em 1996. Qual era o objectivo dos Anti-Clockwise nessa altura?
Anti-Clockwise (AC) - Fazer a música que gostávamos e que não víamos ninguém a fazer. Sinceramente o início da banda foi muito despreocupado pois todos nós tocávamos noutras bandas. Não sabíamos se ia durar ou não e de um momento para o outro já tínhamos um concerto marcado (o que nos fez arranjar o nome à pressa) e uma maquete gravada. Dois anos depois já todos tínhamos largado as outras bandas onde tocávamos e Anti-Clockwise era a NOSSA banda.
M - Ao fim de 11 anos, o objectivo é o mesmo?
AC - Ao fim de 11 anos o objectivo é tentarmos aguentar por mais 11.
M - Têm sentido dificuldade ao longo da vossa carreira, em divulgar o vosso trabalho? E como o têm feito?
AC - Dificuldades sempre tivemos porque a nossa música nunca fez parte de uma “cena/moda” específica e também nunca tivemos grandes padrinhos nos meios de comunicação. Ao principio era boca em boca, depois apareceu a net e começamos com os emails e as mailing lists e agora com o MySpace é a loucura total (risos) o problema é que há tanta música e tanta banda que começa a não haver público suficiente (risos) Mas pelo menos com este novo CD já conseguimos passar em algumas rádios o que antes era impossível.
M - A net tem assumido um papel extremamente importante nesse campo da divulgação. Concordam com esta afirmação?
AC - Sim claro, com a net é tudo feito no momento, é publicidade porta a porta (risos).
M - Qual a vossa opinião relativamente aos programas P2P e consequente pirataria/partilha via net que se vive hoje em dia? Na vossa opinião, poderá ajudar ou prejudicar uma banda como os Anti-Clockwise?
AC - Isso é a realidade e não se pode fugir a ela. Os mais velhos, como nós ainda podem dar algum valor ao suporte físico como o CD e o Vinil mas um puto de 15/16 anos cresceu com a Internet, o mp3, o IPod, etc. e essa é a referencia que eles têm, é assim que ouvem música. E com esta realidade, acho que está mais que na hora de baixarem os preços dos CD’s que estão ridiculamente caros.
M - Na vossa opinião, o mundo da música mudou muito nestes 11 anos?
AC - Mudou a nível de promoção/divulgação/distribuição da música. É muito mais fácil para uma banda independente mostrar o seu trabalho. O número de bandas existentes também aumentou, só não mudou a nível de estruturas para música ao vivo. Continuam poucas e más as condições que se oferecem em Portugal para tocar ao vivo.
M - "No One To Follow" é o vosso terceiro álbum de originais, o qual tem recebido boas criticas, tanto a nível nacional como internacional. Sentem-se mais acarinhados cá, ou lá fora?
AC - Sentimos-nos mais acarinhados cá em Portugal pelas nossas mães/mulheres/namoradas. Lá fora o público demonstra mais o afecto e o interesse, cá parece que têm vergonha de nos dizer na cara que somos a melhor coisa que já ouviram (risos).
M - Que falta mudar, ou que falta fazer para que haja mais condições no nosso país, quer na música (se acham que falta alguma coisa), quer em tudo o resto?
AC - Falta mais seriedade, humildade e incentivos. Faltam estruturas de base e muita qualidade. Neste país as aparências são muitas e o miolo é pouco.
M - Quais os objectivos do momento dos Anti-Clockwise? Que podemos esperar dos mais de vocês?
AC - Dar concertos cá até final do verão e depois tocar na Europa.
M - Para terminar, gostam de francesinhas? (risos)
AC - Francesinhas, inglesinhas, alemãzinhas, portuguesinhas, tudo marcha (risos) quanto ao excelente prato do Porto, é a oitava maravilha do mundo!
Curiosidades:
M - Porquê o nome Anti-Clockwise?
AC - O nome foi arranjado à pressa porque tínhamos um concerto marcado. Apesar de nunca termos gostado do nome, nunca nos demos ao trabalho de o mudar (preguiça) e assim ficou. Anti-Clockwise é andar no sentido contrário ao estabelecido e damos autorização para as pessoas aplicarem onde bem entenderem (risos).
M - A formação foi sempre a mesma desde o início?
AC - Não, ao princípio éramos um trio, eu (Pedro) na voz e guitarra, o João Brr no baixo e o Rui Kilito na bateria. Em 97 o Rui saiu e entrou o Hugo para a bateria e em 2004 entrou o Pica para segunda guitarra e passamos a quarteto.
M - Influências?
AC - A História do Rock.
M - Um concerto marcante para os Anti-Clockwise?
AC - Quase todos os concertos foram marcantes porque tocar ao vivo é aquilo que mais gostamos, mas para escolher só um talvez o de Londres por todo o significado que teve tocar naquela cidade e toda a loucura que houve antes, durante e depois do concerto.
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